Ela é uma semana de grande importância para toda a humanidade, o centro da história e, ao mesmo tempo, o seu fim, já que ela aponta e conduz ao fim da nossa caminhada na Terra, a nós que desejamos a vida eterna.
Essa salvação se realiza na Páscoa de Cristo, que, passando pelo sofrimento e pela morte, entra na vida nova da Ressurreição. Em Jesus, o Filho de Deus, a humanidade tem acesso à Páscoa eterna. Nesse sentido, São Paulo nos diz que “nós somos cidadãos dos céus. É de lá que, ansiosamente, esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura” (Fl 3,20-21).
Todos os anos, a Igreja nos oferece esse tempo forte e de muitas graças, considerado o ápice do ano litúrgico, que começa no Domingo de Ramos e segue até o Domingo de Páscoa. A liturgia nos convida então a acompanhar Jesus passo a passo, desde a Sua chegada em Jerusalém até o encontro de Jesus ressuscitado com os discípulos, passando pela colina do Gólgota onde foi crucificado. Toda essa trajetória alimenta nossa fé e nos ajuda a compreender e a experimentar o grande amor de Deus por nós.
– O Domingo de Ramos, com a entrada triunfal de Jesus na cidade santa de Jerusalém.
– O Tríduo Pascal (três dias):
– A grande Vigília Pascal: acontece no sábado à noite para celebrar a Ressurreição de Jesus. Em seguida, no domingo, continuamos a celebrar, com grande júbilo, a presença viva de nosso Senhor.
O Catecismo da Igreja Católica diz: “A Páscoa não é simplesmente uma festa entre outras: é a «festa das festas», a «solenidade das solenidades», tal como a Eucaristia é o sacramento dos sacramentos (o grande sacramento). […] O mistério da ressurreição, em que Cristo aniquilou a morte, penetra no nosso velho tempo com a sua poderosa energia, até que tudo Lhe seja submetido” (§1169).
Fonte: https://formacao.cancaonova.com/liturgia/tempo-liturgico/semana-santa/semana-santa-a-semana-das-semanas/
]]>Ora, o número quarenta tem um alto valor simbólico na linguagem bíblica: nos tempos de Noé, o dilúvio durou quarenta dias (cf. Gn 7,12); ainda no Genesis, Isaac tinha quarenta anos quando casou com Rebeca (cf. Gn 25,20); Esaú tinha quarenta anos quando casou com Judite e Basemat (Gn 26,34); Moisés passou quarenta dias em oração no monte Sinai antes de receber as Tábuas da Lei (Dt 9,9-11) e conduziu o povo de Israel durante quarenta anos no deserto até chegar na Terra prometida. No Novo Testamento, Jesus foi apresentado no Templo aos quarenta dias do seu nascimento como ordenava a Lei (cf. Lc 2,22; veja também Lv 12). Ainda, entre a Ressurreição e a sua Ascensão, Jesus continuou aparecendo e instruindo os apóstolos durante quarenta dias. Em relação à quaresma, deve-se afirmar que o sentido do número quarenta conserva a mesma intenção que levou Jesus a retirar-se no deserto antes da sua missão: preparação.
A espiritualidade da quaresma é marcada pelo convite ao arrependimento e conversão. É com esta intenção que na inauguração do tempo quaresmal, durante o rito da imposição das cinzas é proferida a fórmula: “convertei-vos e crede no Evangelho”.
É um tempo propício para fazer penitência. A penitência é definida pelo Catecismo como uma reorientação radical da vida por inteiro, um regresso, uma conversão a Deus de todo o coração, que comporta uma ruptura com o pecado, uma aversão ao mal, com repugnância pelas más ações cometidas, e que implica, simultaneamente, o desejo e o propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da sua graça (cf. CIC 1431).
A penitência interior tem diversas expressões, dentre as quais três sobressaem de forma particular:
1- O jejum consiste na privação voluntária (cf. CIC 1438) de certo bem prazeroso com a intenção de mortificar a carne concupiscente e dar espaço à vida nova gerada pela graça; comumente é referido a alimentos, contudo, não é exclusivo a este campo; é possível fazer de jejum de outras coisas, como internet, redes sociais, murmuração, entre outros.
2- A esmola consiste em renunciar a um bem lícito próprio e dá-lo gratuitamente a outro, nos empobrecendo e enriquecendo o outro com a nossa partilha. A esmola é movida pela caridade, que leva a dar acima daquilo que a estrita justiça me obriga a dar. Isso significa que a esmola não comporta dar o supérfluo, ou seja, aquilo que sobra, mas aquilo que é justo que eu possua e cuja falta significará um empobrecimento. O Papa Francisco diz a este respeito: “A caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós mesmos gerando o vínculo da partilha e da comunhão.” (Mensagem para a Quaresma 2021).
3- A oração é o cultivo da amizade com Deus. No tempo da quaresma o cristão é convidado a adentrar mais profundamente neste diálogo divino, investindo tempo e esforços para rezar mais e melhor. O Santo Padre convida: “No recolhimento e oração silenciosa, a esperança é-nos dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar (cf. Mt 6, 6) e encontrar, no segredo, o Pai da ternura.” (Mensagem para a Quaresma 2021).
Todos os cristãos somos convidados durante a quaresma a praticar estas três formas excelentes de penitência. É importante que elas sejam realizadas com a retidão de um coração que busca sinceramente converter-se a Deus, e com discrição, a fim de que elas nos levem a procurar ser vistos pelo “Pai que vê no segredo” e não pelos homens (cf. Mt 6,1-6.16-18).
Fonte: https://comshalom.org/o-que-e-quaresma/
]]>O objetivo de momentos como esse é, notadamente, promover a unidade do clero, suscitar uma análise profunda do ser sacerdotal, identificar falhas e corrigir rumos, além, é claro, de aproximar cada vez mais os ungidos da graça santificante. Como este ano foi de transferências em diversas paróquias, essa pausa restauradora serve para que os novos párocos assimilem melhor as mudanças que são naturais ao seu ministério. Rezemos constantemente pelo clero diocesano para que o amor, o diálogo e a inclusão sejam o cerne de sua missão.
Por: PASCOM: Diocese de Salgueiro
]]>O júbilo dos fiéis presentes pode ser sentido nas lágrimas e risos que emolduraram aquela noite. Agora, compete a comunidade concluir as obras da futura igreja matriz, fortalecer o dízimo, estruturar as pastorais e organizar a secretaria para que o objetivo de se tornar paróquia venha o quanto antes. Que Nossa Senhora de Fátima interceda ao seu filho Jesus para que a nova Área Pastoral dê frutos, não somente materiais, mas principalmente e acima de tudo espirituais.
Por: PASCOM – Diocese de Salgueiro
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